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domingo, 31 de outubro de 2010

Chalés. Chalés de Mosqueiro uma história que o tempo está apagando.

Chalé Briconly antigo Chalé IBI
 Praia do Porto Arthur
Imagem: JCSOliveira


Chalés. Chalés de Mosqueiro uma história que o tempo está apagando.
Nossas autoridades não pensam como nós sobre essa parte da história. E, como venho afirmando, somos os maiores culpados de permitir que isso aconteça. A história é nossa. É uma herança que a especulação está tomando conta. Pessoas interessas em criar uma linha turística, estão permitindo o abandono dos prédios da orla das praias do Porto Arthur, Chapeú Virado e Farol e, das orlas das praias da Baia do Sol, Paraído e Marahú.
Tudo começou por volta do início do ano 2000, quando foi criada a intenção de transformar mosqueiro num paraíso de imóveis com mais de 10 andares. Isso é verdade! A partir dessa idéia, empresários de outros estados, estão avaliando areas nobres da ilha para a construção dos prédios. Isso por culpa de empresas locais. Como já citei, as areas apresentam as melhores condições para isso. São recantos certos para esse novo paraíso: dos prédios de mais de 10 andares, que venham atender a idéia de implantar o turismo local. O tão e sonhando turismo que dizem mosqueiro apresentar e como a sua maior fonte de renda, se o mesmo for emancipado. Essa é a idéia principal e de interesse de muitos empresários, após a emancipação. E pergunto quem é contra e quem é a favor desse processo? E surge uma nova interrogação, quem é contra e quem é a favor da especulação imobiliária na ilha? 
Aparentemente isso é quase impossível mas, na verdade, já começou há anos, muitos é que ainda não atentaram. O primeiro arranha-céu já existe no chapéu virado e foi construído, não por fatalidade, mas por uma falha da lei e por autorização. Nada pode ser feito e ele está por lá.Quem ousa destruir?
Então, voltando ao assunto,como disse, Augusto Meira Filho, em seu livro Mosqueiro, Ilhas e Vilas "O Mosqueiro tornar-se-ia, durante longo período, abrigo de raras personalidades estrangeiras que procuram, ali, respirtar melhor e deleitar-se com as belezas do lugar". E assim continua, "Suas praias lindas não divisam classes, não marcam prioridades, não estabelecem privilégios. Mosqueiro é um balneário popular, democrático, onde todo mundo se sente livre e igual". Essa foi a melhor parte da história e que trouxe os chalés para a orla das praias. O local ideal para suas construções. O local que, hoje, especula-se demolir dando lugar a uma nova etapa.
Precicamos refletir sobre tudo isso, pois não  é apenas um ou outro prédio que está abandonado ou sendo demolido, mas diversos. Caminhando do Farol ao Ariramba é possível visualizar essa nova realidade. Uma realidade que nos põe em conflito com o passado, com os herdeiros, com a tradição dessas famílias e com as nossas autoridades,pelo descaso histórico, além, claro, dos especuladores, que de alguma forma, estão estimulando o abandono e de olho no futuro, sem importar-se com essa parte que tanto nos interessa manter viva. Ou nos interessa manter apenas a imagens que circulam na internet, mundo afora?
Acredito, fielmente, como defensor das boas idéias para um balneário melhor, que mosqueiro precisa da minha, da sua, da nossa maior atenção, pois, hoje, somos poucos mosqueirenses. Mosqueirenses, mesmo, que amam esse local e lutam por um mundo melhor.
Contribuindo com seu blog
Faça inclusão das imagens dos prédios que estão sendo destruídos.
Meu blog:
http://chalesdemosqueiro.blogspot.com

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domingo, 24 de outubro de 2010

BAIRRO DO SUCURIJUQUARA

SUCURIJUQUARA

Significado: Deve sua denominação a área cercada por igarapé de mesmo nome que significa morada de Sucuriju – nome de características Tupi-Guajajara.

Legislação: Segundo a Lei 7.806, de 30 de julho de 1996, o bairro compreende a área limitada pela poligonal que tem inicio na confluência da Estrada da Baía do Sol com o Igarapé Jacarequara, segue a jusante até a sua foz no Igarapé Sucurijuquara, segue por este a montante até encontrar o limite da lateral direita do loteamento Olinda III, dobra à esquerda e segue por este até seu travessão, dobra à direita e segue por este e pelo travessão dos loteamentos Olinda II e Olinda I, até encontrar a lateral esquerda deste, flete a direita e segue por esta até retomar o curso do lgarapé Sucurijuquara, segue por este a montante até o ponto de coordenadas 9.878.070mN e 791 560 mE, situado no alinhamento da via projetada, dobra à esquerda e segue por este até o ponto de coordenadas 9 877 540) mN e 791 360 mE, situado na projeção de um caminho cxistente sem denominação, segue nesta direção até encontrar o ponto de coordenadas 9878 180 mN e 789 610 mE, flete à direita e segue por urna linha reta e paralela a Rua do DMER até o ponto de coordenadas 9 878 320 rnN e 789 740 mE, localizado na nascente do Igarapé Jacarequara, seguindo por este até o início da poligonal.


SUCURIJUQUARA É MOSQUEIRO É ALVINA

É uma terra abençoada, em vida foi Alvina que cuidou.
Nenhuma moradia era cercada, e ninguém ultrapassou.
Era um Quilombo altaneiro, defendido pela população.
Sucurijuquara é Mosqueiro, é de um povo de imensidão.

Ela jovem fundou o local, e foi formando a comunidade.
De respeitabilidade total, a todos ensinava humanidade.
O povo ficou hospitaleiro, recebia com toda Educação.
Sucurijuquara é Mosqueiro, é de um povo de imensidão.

Contam que corria pela mata, pela praia e atingia o Céu.
Amiga, responsável e cordata, embelezar era o seu papel.
Cuidava do povo Guerreiro, e da doce terra com paixão.
Sucurijuquara é Mosqueiro, é de um povo de imensidão.

Ela que escolheu ali, porque tinhas razões de História.
Foi um lugar de reunir, os que fugiam da luta inglória.
Era um unir verdadeiro, Índio e Negro eram como irmão.
Sucurijuquara é Mosqueiro, é de um povo de imensidão.

Com tudo ela foi cuidadosa, e fazia cada um aprender.
Tinha erva que era venenosa, tinha de saber proceder.
No comportamento obreiro, pra merecer a comunhão.
Sucurijuquara é Mosqueiro, é de um povo de imensidão.

Era Santa Mulher rezadeira, que curava no interceder.
De todos tinha sido a Parteira, e fez a cada um nascer.
Tinha o Moral sobranceiro, e todos lhe tinham devoção.
Sucurijuquara é Mosqueiro, é de um povo de imensidão.

Este solo é um santo lugar, pois sempre foi bom de viver.
É sagrado pra gente honrar, pra gente fazer por merecer.
Cupuaçu, bacuri e jambeiro, têm muito fruto e satisfação.
Sucurijuquara é Mosqueiro, é de um povo de imensidão.

Gente experiente de navegar, e que tem conhecimento.
Gente amante do rio e do mar, transbordando sentimento.
Tem um povo bom canoeiro, pescador que tem vocação.
Sucurijuquara é Mosqueiro, é de um povo de imensidão.

Povo da Justiça e do Direito, gente que é de muito amor.
Da toda consideração e respeito, do espírito Trabalhador.
Dali foi gente pro Brasil inteiro, Heróis para todo rincão.
Sucurijuquara é Mosqueiro, é de um povo de imensidão.

Terra e História são pra preservar, ali morou o Ancestral.
Pra gente saber e se elevar, pra nos mover grande ideal.
Pois nosso povo é Guerreiro, lutou muito pela libertação.
Sucurijuquara é Mosqueiro, é de um povo de imensidão.

Vamos terra e gente louvar, na benção da Avó Madrinha.
E canção de amor cantar, pois cada Mulher é uma Rainha.
Cada um é um Companheiro, a irmandade é de dar a mão.
Sucurijuquara é Mosqueiro, é de um povo de imensidão.

Azuir Filho e Turmas: Do Social da Unicamp e, de Amigos,
de: Rocha Miranda, Rio, RJ e, de Mosqueiro, Belém, PA.

Poesia de Homenagem à linda Terra de Mosqueiro de Belém do Pará, a Sucurijuquara de Mosqueiro, pelo seu encanto e História, de concentrar o Remanescente Fugido que faziam da Ilha o Refúgio da Liberdade com Tupinambás Murubiras, e a Vó Alvina que quando jovem e cheia de disposição, corria livre por toda esta Ilha do Amor e escolhei ali para se fixar, por amor a esta memória, que sua mãe lhe passava oralmente e que ela, por sua vez, depois de assumir o lugar da Mãe como Parteira e Rezadeira. contava aos mais jovens, como a maior herança que lhes estava passando, porque eram Valores de honra, liberdade e Amor, os maiores tesouros para junto com a terra, todos terem pelo que viver em Paz.
Uma Linda História de Uma Terra e de um Povo cheio de amor, que Vó Alvina teve papel de destaque educando sua gente para preservarem os valores de humanidade como únicos capazes de fazerem os seres humanos serem felizes na vida.
Fonte: http://www.overmundo.com.br/banco/sucurijuquara-e-mosqueiro-e-alvina